Percursos Pedestres 2016 com estreia marcada nas Salinas da Junqueira
Ecossistema raro e precioso as salinas da Junqueira são o destino do sétimo percurso da Rede de Percursos Pedestres (primeiro de 2016) e que se realiza no domingo, dia 14 de fevereiro.
Com concentração às 09:30 junto à praça central de Monte Redondo, esta é uma iniciativa do Município de Leiria em parceria com o Núcleo de Espeleologia de Leiria.
O percurso pedestre Monte Redondo | Salinas da Junqueira tem como pontos de interesse as salinas e o Cabeço de Monte Redondo.
Prevê-se que este percurso de 9 Km tenha a duração de 2:30, com um grau de dificuldade baixo, sendo um percurso circular, de pequena rota, por caminhos florestais, caminho de pé posto e asfalto.
Recomenda-se aos participantes que utilizem calçado cómodo (preferencialmente botas de marcha), meias macias e sem costuras, roupa leve e adequada à época, não esquecendo a água, fundamental para a hidratação durante o percurso.
O objetivo da Rede de Percursos Pedestres de Leiria é dar a conhecer o território, valorizar a sua diversidade e, em simultâneo, incentivar a prática de exercício físico.
Não é necessária inscrição prévia e a participação é gratuita. Para mais informações contactar: cmleiria@cm-leiria.pt ou nel.caminhadas@gmail.com
O percurso seguinte tem como destino Arrabal | Curvachia e realiza-se no dia 10 de abril.
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O Pedestrianismo
Atividade desportiva, turística e ambiental consiste em percorrer a pé caminhos e trilhos, preferencialmente tradicionais ou históricos, na natureza ou em meio urbano. Esta atividade de ar livre não envolve grandes dificuldades técnicas, pelo que, pode ser praticada “dos 8 aos 80” anos de idade.
As Salinas da Junqueira
As salinas da Junqueira possuem uma área de 4,6 ha, no troço inferior do vale do rio Lis, entre as povoações de Sesmarias e Carreira, na freguesia de Monte Redondo.
São parte de uma área mais vasta de uma turfeira criada pelos monges cistercienses, há mais de meio milénio, quando aqui desenvolveram esforços de ocupação do território nacional conquistado aos mouros e de produção agrícola.
Trata-se de um ecossistema raro e precioso, dado ser uma antiga salina de interior e uma turfeira de baixa altitude, em clima de transição entre atlântico temperado e mediterrânico.
O cabeço de Monte Redondo
Ex-libris da povoação é um dos testemunhos da história geológica que marca a Orla Sedimentar Ocidental e um dos fenómenos de "diapirismo", ou seja, da ascensão de uma chaminé ígnea que arrasta consigo rochas sedimentares brandas e depósitos salinos para a superfície.
Neste local encontra-se a Guarita, um de muitos marcos geodésicos no nosso país que têm como função indicar uma posição cartográfica precisa.