Intervenção no Rio Lis impede proliferação de erva infestante aquática
Autarquia promove solução duradoura para impedir proliferação da infestante aquática “Erva-Pinheirinha”, em consonância com as boas práticas e orientações da Agência Portuguesa do Ambiente.
Falta de ensombramento sobre o leito do rio e excesso de nutrientes (eutrofização) são os fatores que têm propiciado a proliferação da infestante aquática denominada “Erva-Pinheirinha” (Myriophyllum aquaticum), no rio Lis, nomeadamente na zona abrangida pelo espelho de água criado pelo Açude do Parque.
Sendo a gestão do rio Lis promovida pela autarquia, a procura de uma solução duradoura para este problema levou à abertura do açude do Parque com o intuito de se proceder à remoção da infestante aquática, em consonância com as boas práticas e orientações da Agência Portuguesa do Ambiente.
Esta intervenção que terminou esta sexta-feira (zona definida em planta anexa) incidiu nos troços entre a Ponte Hintze Ribeiro e o Açude do Parque, numa extensão de aproximadamente 800 metros, com recurso a equipas de trabalho manual para garantir um trabalho de pormenor com melhor qualidade e com uma máquina giratória de rastos para a execução dos trabalhos mais pesados e inacessíveis à mão de obra manual.
Dando continuidade a estes trabalhos, a autarquia está a programar uma ação de reabilitação do troço do rio (desde S. Romão até à ponte Europa), que incluirá nivelação do leito, conservação, corte e limpeza de vegetação e revitalização de margens. Esta intervenção terá lugar logo que as condições naturais forem propícias para o efeito.