“Arquitecta irrequietA” - Exposição de Nídia Nair chega à sala infantil da Biblioteca Municipal de Leiria
“Arquitecta irrequieta” é a exposição da arquiteta Nídia Nair que, a partir de 1 de abril, às 15h30, ficará patente na sala infantojuvenil da Biblioteca Municipal Afonso Lopes Vieira, em Leiria. A exposição pode ser visitada até 21 de abril.
“Arquitecta irrequieta” nasceu para tentar responder às dúvidas que a autora constatou existirem, entre o público escolar do ensino básico, relativamente aos profissionais de arquitetura.
Nídia Nair percebeu que as crianças não descrevem essa profissão com a mesma facilidade que o fazem sobre bombeiros, carteiros, cozinheiras, dançarinas, enfermeiros, empregados de escritórios, jardineiros, lojistas, motoristas, padeiros, polícias, professores, treinadoras, sapateiros e muitas outras atividades que poderíamos citar.
Ao aperceber-se disso - e irrequieta que é – procurou clarificar o processo criativo correspondente, ficcionando um pequeno diálogo.
Escreveu, ilustrou, partilhou com alguns conselheiros, solicitou adaptação para língua estrangeira e preparou os conteúdos para edição em livro (2016).
Após alguns anos de interrupção, apenas com pontuais apresentações em escolas, «Arquitecta irrequietA» volta à exposição pública, desta vez na Biblioteca Municipal Afonso Lopes Vieira – Sala Infantojuvenil (2023).
E o projeto não terminará, pois a autora idealiza a sua itinerância por escolas do 2º ciclo - prioritariamente - num conjunto Exposição + Ateliês.
Nídia Nair Marques nasceu em Coimbra no ano 1978.
Dinamizadora de ateliês de leitura e expressão plástica para diferentes públicos, complementa o desenvolvimento de trabalhos de artesanato reciclado, ilustração, pintura e fotografia desde 2006. Licenciada em arquitetura pela Universidade Técnica de Lisboa, em 2002, tem experiência profissional e particular interesse pelas áreas de recuperação arquitetónica e intervenção sustentável em espaços naturais. Defensora dos princípios de educação pela arte e património nas suas diversas modalidades expressivas, enquanto potencial de autoconhecimento e crescimento inter-relacional.