Presidente quer que contrato da ETES salvaguarde ambiente e economia
O presidente da Câmara de Leiria defendeu que o contrato assumido esta terça-feira que visa o financiamento da Estação de Tratamento de Efluentes Suinícolas “não pode ser lembrado apenas como mais uma etapa num processo sem aparente fim à vista, mas como um acordo de vontades entre várias entidades que reconhecem a importância de conciliar os princípios ambientais e os interesses económicos”.
Raul Castro sublinhou a importância e a necessidade de uma obra pela qual a região aguarda há mais de duas décadas.
“Mais de vinte anos para resolver um problema tão grave quanto este é muito tempo”, destacou o autarca.
“Este é um dia que pode tornar-se histórico porque esta história nasceu de pequenas conquistas que vão ter um grande impacto na região. Para isso basta que todos honremos aqui os compromissos plasmados no contrato”, concluiu.
As declarações do presidente da Câmara de Leiria foram realizadas no final daquela que foi a primeira apresentação do novo Programa de Desenvolvimento Rural 2014-2020 (PDR 2020) e que decorreu no Teatro Miguel Franco, em Leiria, com a presença da ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas.
A governante expressou a sua convicção de que “desta vez é que se vai resolver algo que é estrutural e um ponto crítico para a região [o tratamento de efluentes suinícolas]”.
Assunção Cristas afirmou ainda que a solução encontrada bem pode ser “pioneira” e “inspiradora a nível nacional e internacional”.
Sobre o novo PDR 2020, a ministra reforçou a ideia de que “esta é uma aposta clara”. Por um lado, concretizou, “é preciso perceber que todos os setores são necessários” e que “é prioritário diminuir o défice agroalimentar”, sendo para isso preciso investir numa maior concentração da produção e numa gestão mais profissional.