Candidatura de Leiria a Capital da Cultura já tem Grupo de Missão
A candidatura de Leiria a Capital da Cultura em 2027 já tem Grupo de Missão. Coordenado por João Bonifácio Serra, o grupo é composto ainda por Acácio de Sousa, Helena Brites, Joaquim Ruivo e Paulo Lameiro, e terá a missão de preparar o processo para a apresentação da candidatura.
João Bonifácio Serra, docente na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha (ESAD.CR), do Instituto Politécnico de Leiria (IPL), liderou o projecto Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura.
Acácio de Sousa, licenciado em História e doutorado em ciência política, é o presidente do Orfeão de Leiria, tendo, sido presidente do Arquivo Distrital de Leiria. Assumiu ainda cargos autárquicos e no associativismo.
Paulo Lameiro, musicólogo, maestro e professor, é director artístico na Companhia Musicalmente e da Sociedade Artística e Musical dos Pousos (SAMP).
Helena Brites, licenciada em Educação Musical e mestre em Musicoterapia, é presidente da Junta de Freguesia do Arrabal.
Joaquim Ruivo, licenciado em História, desempenhou vários cargos na área associativa, sendo actualmente director do Mosteiro da Batalha.
Os nomes foram revelados esta terça-feira pela Câmara Municipal de Leiria.
Recorde-se que o anúncio da intenção de candidatura de Leiria a Capital Europeia da Cultura foi feito pelo presidente da Câmara Municipal, Raul Castro, durante a inauguração do Museu de Leiria, um projecto que constituiu o primeiro passo nesse sentido.
A Capital Europeia da Cultura foi lançada em Atenas em 1985, como uma iniciativa intergovernamental. No entanto, desde 2005, a nomeação das cidades passou a estar englobada no âmbito comunitário.
Segundo o site da União Europeia, para as cidades escolhidas, trata-se de uma grande oportunidade para a regeneração urbana, promoção internacional, aumentar a vida cultural citadina e a atracção turística, sendo a seleção das cidades resultado de uma análise detalhada de um conjunto de critérios definidos pelas instituições europeias.
Os objectivos são a valorização da riqueza e da diversidade das culturas europeias, contribuindo para um maior conhecimento mútuo dos cidadãos europeus.
É desejável que a iniciativa, as estruturas e capacidades criadas neste âmbito sejam utilizadas como base para uma estratégia de desenvolvimento cultural sustentável nas cidades em questão, garantindo os efeitos a longo prazo da manifestação "Capital Europeia da Cultura", refere o site Eurocid.
A União Europeia contribui financeiramente para a "Capital Europeia da Cultura", na forma de um prémio monetário de 1,5 milhões de euros, a que se podem juntar fundos estruturais (através dos acordos de parceria entre a Comissão Europeia e os Estados-Membros) e os programas europeus como Erasmus+, Europa Criativa ou Europa para os cidadãos.
Este ano, as Capitais Europeias da Cultura são Donostia-San Sebastián (Espanha) e Wroclaw (Polónia).