Exposição dedicada a 21 mulheres que marcaram vidas e épocas patente em diversos espaços de Leiria
“Vénus – por traços discordantes” é o tema da exposição de 21 esculturas de Paulo Honorato e Silva Neto dedicada a mulheres que, pela sua personalidade e feitos, marcaram vidas e épocas, e que vai estar patente ao público até 31 de agosto, na Galeria do Banco de Portugal, Câmara Municipal de Leiria, Centro Cultural Mercado de Sant’Ana, m|i|mo – museu da imagem em movimento, Moinho do Papel, Museu de Leiria e Praça Rodrigues Lobo.
A inauguração tem lugar no dia 03 de agosto, sexta-feira, pelas 18 horas, no Centro Cultural Mercado de Sant’Ana, onde vai estar patente o núcleo Mulher | Vida, dedicado a Marta (Marta), Carmen Miranda (Carmen), Catarina a Grande (Catarina), Simone de Beauvoir (Simone) e Luísa Todi (Luísa).
Mulher | Virtude vai estar patente na Galeria do Banco de Portugal e é dedicada a Eva Peron (Eva), Grace Kelly (Graça) e Diana de Gales (Diana).
Mulher | Vício pode ser visitada no edifício da Câmara Municipal de Leiria e aqui estão em destaque Dalila (Dalila), Salomé (Salomé) e Júlia de Roma (Júlia).
Mulher | Fêmea é recebida no m|i|mo – museu da imagem em movimento, com peças inspiradas em Maria Madalena (Madalena), Marilyn Monroe (Maria Helena) e Cleópatra (Cleópatra).
No Moinho do Papel os visitantes podem apreciar Mulher | Beleza, dedicado a Mary Quant (Maria), Inês de Castro (Inês) e Sophia Loren (Sofia).
Mulher | Arte vai estar no Museu de Leiria com Saraswati (Sara), Edith Piaf (Edite) e Anna Pavlova (Ana).
Na Praça Rodrigues Lobo vai estar em destaque Joana d’Arc (Joana).
“É mais que elementar que o artista não procura a realidade. Busca os materiais que se lhe oferecem, comuns com os de outros homens e na sua escolha está o primeiro trabalho e a primeira prova. Em seguida, na tarefa mais importante, tece um certo número de relações entre esses elementos. Quanto mais amplas forem, de maior carácter e valor, tanto mais elevado será o poema. Mas, até nos casos mais simples, surge com a obra um mundo novo, um mundo que não existia com essa ordem, com tal escultura. A sua órbita depende da vontade do criador, que ruma aos céus que quiser, quase sempre imprevisíveis”, destacam os autores.