Município de Leiria promove duas ações de plantação de 20 mil árvores na Mata Nacional do Urso - inscrições esgotadas
O Município de Leiria vai promover duas ações de plantação de 20 mil árvores na Mata Nacional do Urso, nos dias 16 e 23 de novembro, num talhão de 16,8 hectares na envolvente da Lagoa da Ervedeira, estando as inscrições esgotadas devido à grande adesão dos leirienses a esta iniciativa.
Nestas duas ações, o Município de Leiria conta com o apoio de diversas instituições, nomeadamente a Páginas de Música - Associação de Solidariedade e Apoio Social, que colabora na preparação do terreno nos 16,8 hectares a reflorestar nos dois dias, num investimento de 19 mil euros, tal como do Projeto Terra de Esperança (um projeto da ANEFA - Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente, que assegura a doação das plantas) e da Fundação Galp, dia 16 de novembro, que participa na organização de ação de voluntariado, e da EDP Distribuição, no 23 de novembro, com doação de plantas.
Nestes dois dias, as espécies a plantar no talhão são o pinheiro-bravo e o pinheiro-manso, tendo o plano de arborização sido desenvolvido pelo ICNF.
A vereadora do Ambiente na Câmara Municipal de Leiria, Ana Esperança, apela à participação da população nestas iniciativas, que contribuem para o renascimento da Mata nacional, um dos mais importantes elementos da nossa identidade coletiva.
“Depois do trágico incêndio quase ter destruído por completo o nosso pinhal, este é o momento para nos juntarmos e mostrarmos uma vez mais o grande espírito de união que caracteriza a nossa região”, realça Ana Esperança, que agradece a participação das diversas entidades que se juntaram a esta causa.
“Só teremos sucesso neste esforço de regeneração da nossa mata nacional se nos unirmos em torno desta causa”, afirma Ana Esperança, destacando o desejo de continuar a desenvolver esforços para que outras ações de reflorestação tenham lugar no futuro.
“Este é um caminho que demorará tempo a ser percorrido, mas estou segura que, unidos, conseguiremos voltar a ter a floresta que tanto nos orgulha”, acrescenta.