Espaços culturais reabrem com entrada gratuita até setembro
O Município de Leiria irá reabrir os seus espaços culturais no próximo dia 25, após o seu encerramento na sequência da pandemia do COVID-19, tendo já definido um conjunto de medidas de segurança e ainda a entrada livre em alguns desses locais até 30 de Setembro.
Agromuseu Municipal Dona Julinha, Banco das Artes Galeria, mimo-museu da imagem em movimento, Museu de Leiria, Moinho do Papel, Teatro José Lúcio da Silva e Teatro Miguel Franco reiniciam a sua atividade com várias ações de prevenção, nomeadamente disponibilização de desinfetante, a obrigatoriedade do uso de máscara, reforço da higienização dos espaços, instalação de separadores físicos e de sinalização, controlo do fluxo de visitantes, redução da lotação das salas de espetáculos, criação de circuitos promotores do distanciamento social e de alternativas interativas.
“Queremos garantir a segurança e a confiança junto dos funcionários e dos públicos”, explica Anabela Graça, vereadora da Cultura da Câmara Municipal, acrescentando que a débil situação financeira da população “nunca poderá ser entrave à fruição cultural”.
Por isso, e como forma de promover o regresso à cultura e de possibilitar a toda a comunidade um gradual acesso aos espaços culturais municipais, o Município de Leiria aprovou esta terça-feira, em reunião de Câmara, a entrada gratuita a todos os visitantes até 30 de Setembro no Agromuseu Municipal, mimo, Moinho do Papel e Museu de Leiria.
Em mês do Dia Internacional dos Museus (18 de maio), são vários os eventos que aguardam visitas, como por exemplo a exposição “Plasticidade: Uma História dos Plásticos em Portugal”, no Museu de Leiria, a exposição de Bryan Shutmaat, no mimo, ou ainda a exibição “Ernesto Korrodi: Além da Arquitetura”, no Banco das Artes Galeria, que inaugurará também trabalhos de MIrcea Albutio.
A reabertura física dos espaços culturais não irá, no entanto, pôr fim às iniciativas digitais, com a transmissão de filmes, rubricas, visitas guiadas e ainda a coprodução do “Cultura com C de Casa”.