Mobilidade
O mote de que a qualidade de vida passava pela facilidade de deslocação em atuomóvel, pela rapidez e facilidade de chegada aos destinos rapidamente originou o caos ao nível da mobilidade nos grandes centros urbanos.
O congestionamento de tráfego e a poluição atmosférica e sonora são alguns dos problemas originados pelo aumento progressivo de veículos automóveis nas vilas e cidades, os quais causam stress, problemas de saúde, entre outros, resultando na consequente diminuição da qualidade de vida nos centros urbanos.
Foi assim aumentando a consciencialização para o estabelecimento de uma noca cultura de mobilidade nas vilas e cidades, com a introdução de padrões de mobilidade sustentável, onde os modos suaves de deslocação se apresentam como prioritários.
Surgiram então novas tendências nacionais e internacionais, como fomento para a articulação entre os diferentes modos de transporte, visando a implementação de um sistema integrado de mobilidade de uma forma racional, ou seja, que permita diminuir o uso do transporte individual e, simultaneamente, garanta a adequada mobilidade das populações, promova a inclusão social, a competitividade, a qualidade de vida urbana e a preservação do património histórico, edificado e ambiental.
Em Leiria, o Município tem implementado algumas medidas, num esforço de devolver a cidade aos peões, seja através de iniciativas de urbanismo tático (criação de vias partilhadas para incentivo ao uso da bicicleta), seja por recurso a profundas obras de requalificação, que, no final, privilegiam a circulação pedonal com alargamento dos passeios.
Paralelamente, encontram-se em curso projetos de criação de bolsas de estacionamento, bem como a redefinição do sistema de transportes públicos.